O sonho americano já não é o que era. A ideia de que todas as pessoas do mundo sonham em viver nos EUA não é minimamente exata, um facto que é corroborado pelos números.
As sondagens atuais indicam que 25% dos expatriados americanos estão a considerar seriamente renunciar à sua nacionalidade americana, enquanto 6 700 cidadãos americanos já renunciaram à sua cidadania americana em 2021.
O que é mais interessante é a estimativa de 30 000 expatriados americanos que estão a tentar renunciar à sua nacionalidade, mas que se encontram num limbo burocrático e não conseguem obter marcações nas embaixadas dos EUA para avançar com o processo.
As razões por detrás deste êxodo em massa variam, desde o duro imposto global sobre o rendimento cobrado aos cidadãos americanos onde quer que se encontrem através da FACTA, um imposto, aliás, que 77% dos inquiridos numa sondagem disseram que não deviam pagar, a outras razões como a recente tensão política e a inflação, entre outras.
Embora as razões possam variar, os números contam uma história constante: os americanos estão à procura de outras opções noutros locais e muitos estão a escolher Portugal.
O facto de os americanos escolherem Portugal não é surpreendente. O clima do país do sul da Europa é muito semelhante ao das praias soalheiras da Califórnia, embora com muito mais floresta e rios.
A nação da UE tem um clima agradável durante todo o ano, um estilo de vida descontraído, atividades abundantes e um magnífico cenário natural. A população das principais cidades, como Lisboa e Porto, é altamente fluente em inglês e a gastronomia é extremamente diversificada e sublime. Passeando pelo centro de Lisboa, uma pessoa pode encontrar um churrasco coreano ao lado de um restaurante de sushi, em frente a um autêntico restaurante siciliano situado ao lado de um restaurante iraniano. A diversidade de Lisboa é semelhante à de Los Angeles, embora sem tensões político-raciais.
Além disso, a comunicação em Portugal é uma alegria, uma vez que a sua população domina várias línguas para além do português, principalmente o inglês, já que o país ocupa o sétimo lugar no ranking mundial de proficiência em inglês como segunda língua. Sem surpresa, o espanhol também é muito falado, principalmente devido ao facto de Espanha ser o único vizinho terrestre de Portugal e às semelhanças entre as duas línguas, enquanto a grande comunidade de expatriados em cidades como o Porto e Lisboa significa que um grande número de pessoas também fala francês, italiano e alemão.
Em 2020, o SEF - o organismo governamental responsável pela imigração - anunciou que residiam em Portugal cerca de 4.700 cidadãos norte-americanos, um aumento acentuado de mais de 30% em relação ao ano anterior e quase o dobro do registado em 2016. Este rápido aumento do número de expatriados americanos evidencia a tendência de emigração dos EUA.
Outro indicador importante é o facto de um pequeno grupo privado chamado Americans Living in the Algarve (ALITA), que é um conglomerado de expatriados americanos na região do Algarve, em Portugal, ter visto os seus membros crescerem de doze para mais de 2.000 nos últimos anos.
A Visual Capitalist também destacou que Portugal viu mais de 1.300 milionários imigrarem para as costas portuguesas em 2022. Este facto pode ser altamente atribuído ao regime de visto gold do país, que é a via de residência mais simples e eficiente para indivíduos com elevado património líquido. Considerando que o número de requerentes do visto gold americano aumentou uns impressionantes 32% no ano passado, torna-se relativamente simples traçar um quadro do destino dos cidadãos ricos dos EUA.
As razões por detrás do êxodo maciço dos americanos são complexas e discutíveis, dependendo de quem se pergunta. No entanto, as razões que os trazem a Portugal são bastante claras.
Para além do clima soalheiro e do charme europeu das suas cidades, Portugal tem infra-estruturas fantásticas, menos trânsito, um setor de serviços excecional, excelentes serviços bancários, wi-fi rápido, uma população diversificada, cuidados de saúde de primeira linha, uma educação esplêndida e um elevado nível de segurança dentro das suas fronteiras.
A ideia de encontrar uma casa que satisfaça todas as expectativas e padrões de vida de um cidadão americano, mas que exija muito menos custos de vida num ambiente mais seguro, é tentadora.
Se a isso juntarmos os vários benefícios fiscais do sistema fiscal português, como o regime de Residência Não Habitual (RNH), que reduz e fixa os impostos sobre o rendimento para os recém-chegados, é compreensível que muitos americanos considerem Portugal a sua nova casa.
Portugal, que se situa no Atlântico, está também centralmente localizado na encruzilhada do mundo, sendo a última paragem do hemisfério oriental e a primeira quando se vem do ocidente, o que facilita a realização de negócios, o contacto com os entes queridos e a viagem pelo mundo.
Para não falar da importância do facto de Portugal ser membro da UE, o que abre todo um novo conjunto de oportunidades para os americanos e as suas famílias.
Um dos componentes mais importantes, no entanto, é a cidadania, pois aqueles que procuram renunciar à sua cidadania raramente podem adquirir uma melhor do que a portuguesa, que possui o 8º passaporte mais forte do mundo em termos de mobilidade global e constitui uma cidadania da UE, permitindo que os seus titulares aproveitem tudo o que a UE oferece.
Para saber mais sobre as tendências de imigração dos EUA para Portugal e por que Portugal é um destino tão incrível, contacte-nos hoje para que possamos responder a todas as suas perguntas.